A malária é uma doença que envolve risco de vida!
É provocada por parasitas específicos, transmitidos por mosquitos.
Há muito tempo considerava-se que esta doença era provocada pelo ar fétido dos pântanos, daí o nome “malária”, que significa “mau ar”.Porém, em 1880, o Dr. Laveran, um cirurgião do exército Francês colocado na Argélia, descobriu e descreveu pela primeira vez o parasita unicelular da malária, denominado Plasmodium falciparum, nos glóbulos vermelhos.
Mais tarde descobriu-se que este plasmódio é transmitido de um indivíduo ao outro pela picada do mosquito Anopheles fêmea, que necessita de sangue para alimentar os ovos.
Existem quatro tipos de malária humana - Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. P. vivax and P. falciparum são as formas mais comuns, sendo P. falciparum o tipo mais mortífero da infecção.
Os sintomas surgem aproximadamente 9 –14 dias após a picada do mosquito Anopheles, embora este intervalo possa variar com o tipo de plasmódio.
Os sintomas típicos da infecção pela malária são
- febre
- dores de cabeça,
- vómitos
- outros sintomas idênticos aos da gripe.
A malária pode matar ao infectar e destruir os glóbulos vermelhos (anemia) e bloquear os capilares que transportam sangue para o cérebro (malária cerebral) ou outros órgãos importantes.
A malária, assim como o VIH/SIDA e a tuberculose, constitui um dos principais desafios que se colocam à saúde pública, restringindo dramaticamente o desenvolvimento económico nos países mais pobres do mundo.
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